Thom Yorke
Thom Yorke | |
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Thom Yorke em 2013 | |
Informação geral | |
Nome completo | Thomas Edward Yorke |
Nascimento | 07 de outubro de 1968 (56 anos) |
Local de nascimento | Wellingborough, Inglaterra Reino Unido |
Gênero(s) | rock alternativo, música eletrônica, música experimental |
Instrumento(s) | vocal guitarra piano |
Gravadora(s) | XL Recordings |
Afiliação(ões) | Radiohead, Atoms for Peace |
Página oficial | theeraser.net |
Thomas Edward "Thom" Yorke (Wellingborough, 7 de outubro de 1968) é o vocalista, guitarrista, violonista, pianista, dançarino, produtor e compositor da banda britânica de rock alternativo Radiohead. Geralmente, toca guitarra e piano. Viveu até 2015 em Oxford com sua ex-companheira de longa data, a artista plástica, com um doutoramento em História da Arte, Rachel Owen, que faleceu em dezembro de 2016 em decorrência de um câncer. O casal teve dois filhos: Noah e Agnes.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido com o olho esquerdo paralisado, Thom Yorke submeteu-se a um total de cinco operações de correção nos seus primeiros cinco anos,[1] a última cirurgia foi mal-sucedida e quase tirou toda a visão de seu olho esquerdo e devido a isto resultou em seu característico "olho-caído". Seus colegas de classe costumavam insultá-lo com o apelido "Salamandra".
Thom Yorke ganhou sua primeira guitarra aos sete anos de idade, ao ver a performance do guitarrista do Queen, Brian May na televisão.[2] A primeira canção que ele escreveu chamava-se Mushroom Cloud sobre a formação de uma nuvem seguindo uma explosão nuclear.[3] Nel 1985 vedendo o concerto Siouxsie Sioux de Siouxsie and the Banshees a Oxford, onde está o ispirato a diventare esecutrice.[4] Ele formou a primeira banda aos onze anos de idade,[3] quando frequentava a escola para rapazes Abingdon School, onde conheceu seus futuros companheiros de banda, Ed O'Brien, Colin Greenwood, o baterista Phil Selway e o irmão mais novo de Colin, Jonny Greenwood.[5]
Inicialmente eles chamavam-se On a Friday ("Numa Sexta", em português), pois sexta-feira era o único dia em que eles podiam ensaiar.[2] O irmão mais novo de Thom Yorke, Andy, formou vários grupos na mesma época de On a Friday, incluindo "The Illiterate Hands", da qual Jonny Greenwood era um membro antes de se juntar ao seu irmão em On a Friday. Os integrantes de On a Friday continuaram a praticar e escrever novos materiais, mesmo estudando em universidades diferentes. Quando prestava à Universidade de Exeter, Thom Yorke foi um membro dos Headless Chickens, e trabalhou em um hospital psiquiátrico como assistente hospitalar. Em Exeter, ele conheceu Stanley Donwood, que mais tarde trabalharia na arte-final da banda de 1994 até hoje.
A pedido da EMI, a banda mudou seu nome de On a Friday para Radiohead, e foi inspirado em uma música do álbum True Stories da banda americana Talking Heads.[6]
Trabalho no Radiohead
[editar | editar código-fonte]Quando o grande sucesso do hit Creep (escrito no banheiro masculino do clube de estudantes The Lemmy da Universidade de Exeter) conduziu a banda a escrevê-lo como seu maior hit, uma sucessão de álbuns cada vez mais complexos fez Radiohead uma das bandas mais respeitadas do mundo, uma parte devido aos temas de existencialismo urbano, maldade, e amor nas letras de Yorke. Algumas das suas músicas tem mensagens políticas, o mais proeminente no álbum Hail to the Thief (Saudações ao Ladrão, em português) - o título é visto como uma referência direta à eleição para presidente dos Estados Unidos em 2002, quando George W. Bush foi acusado por seus críticos de ter "roubado" as eleições, mas isso tem sido repetidamente negado pela banda. Na época de 1997, OK Computer, as letras de Yorke foram notadas pela sua qualidade oblíqua.
Thom Yorke e o vocalista do R.E.M, Michael Stipe, são amigos íntimos e frequentemente participam dos shows um do outro. Yorke disse que Stipe inspirou muitas de suas músicas e o ajudou a sair de um período de depressão depois da turnê de OK Computer e antes do lançamento de Kid A (2000). A música How to Disappear Completely, do último álbum, foi inspirada por Stipe, que aconselhou Yorke a falar para si mesmo, "I'm not here/this isn't happening" ("Eu não estou aqui/isso não está acontecendo") quando ele estava deprimido ou ansioso. Stipe notou que muitas das músicas de Radiohead, como "A Wolf at the Door" e "There There", inspiraram ele em seu próprio jeito de escrever.
Yorke explicou em várias entrevistas que ele não gosta da "mitologia" que sente ser endêmica com o gênero rock, e odeia a obsessão da mídia com celebridades. Parte da razão dele ter passado um período de depressão e de incapacidade de escrever depois de OK Computer foi ter sentido que a música que o Radiohead criou estava sendo alcançada pelas personalidades (particularmente ele mesmo) daqueles atrás dela.
Yorke é conhecido por seu falsetto distintivo ("Fake Plastic Trees", "How to Disappear Completely") e habilidade para achar, e sustentar notas elevadas ("Creep", "Exit Music (For a Film)"). Sua voz é inspirada em vocais como Jeff Buckley. Durante as gravações de The Bends em 1994, a banda assistiu Buckley em concerto; Yorke disse depois que o concerto teve um efeito direto em seu vocal em "Fake Plastic Trees".
Enquanto Yorke não conseguia ler a música, ele esteve aprendendo a tocar baixo e bateria na ocasião das gravações dos álbuns do Radiohead.
Yorke já disse que ele prefere computadores às guitarras, e pensa que programas como Pro Tools dão ao músico maior poder na direção de uma música do que instrumentos tradicionais.
Outros trabalhos
[editar | editar código-fonte]A pessoa enigmática de Yorke fez-lhe uma figura culta, mas ele também tem sido citado em várias questões políticas e sociais contemporâneas (apesar disso, ele disse "deve se ter cuidado para não fazer sermões.") A banda leu No Logo, de Naomi Klein durante as sessões de Kid A, e Yorke é um fã declarado do trabalho de Noam Chomsky. Ele é amigo do escritor ecologista, acadêmico e jornalista George Monbiot; Yorke emprestou uma declaração para figurar na capa do livro de Monbiot, Captive State: The Corporate Takeover of Britain. Tem chamado atenção como um ativista político fazendo campanha para causas incluindo Comércio justo, movimentos antiguerra como Campanha para Desarmamento Nuclear, Anistia Internacional e mais recentemente a campanha "The Big Ask" do Friends of the Earth. Ele tocou no concerto do Free Tibet em 1999.
Perguntado sobre seu ativismo, Yorke falou que "a diferença entre mim e Bono Vox é que ele fica completamente feliz em elogiar pessoas para conseguir o que ele quer, e ele é muito bom nisso, mas eu simplesmente não posso fazer isso. Eu provavelmente acabaria dando um murro na cara deles em vez de apertar as suas mãos, mas isso é melhor do que ficar fora do caminho deles. Eu não posso simpatizar com esse nível de besteira. É uma vergonha, verdade, e num caminho isso pode ajudar se eu quiser, mas eu não posso. Eu admiro o fato de Bono poder, e poder caminhar através disso cheirando a rosas."
Além de seu extensivo trabalho com o Radiohead, Yorke também colaborou com outros músicos; ele trabalhou com Björk, Beck, PJ Harvey, James Lavelle, The Flaming Lips e DJ Shadow. Em dezembro de 2004, Thom Yorke e Jonny Greenwood contribuíram para o single de caridade Do They Know It's Christmas.
Foi lançado no ano de 2006 o primeiro trabalho solo de Thom Yorke, o álbum "The Eraser", com nove músicas inéditas. Yorke nega qualquer intenção de abandonar a banda, é apenas um trabalho que não se encaixa no perfil do Radiohead.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Thom Yorke é vegetariano[7] e é conhecido por ser ativista político, defensor dos direitos humanos, ambientalista e movimentos antiguerra.[8] Yorke e sua ex companheira de longa data, Rachel Owen, tiveram juntos dois filhos: Noah e Agnes. O fim da relação foi divulgado em agosto de 2015.
Em setembro de 2020, Yorke casou-se com a atriz italiana Dajana Roncione, em Bagheria, na Sicília. Roncione aparece no vídeo da canção "Lift" e na curta metragem de Yorke, Anima.
Discografia
[editar | editar código-fonte]Radiohead
[editar | editar código-fonte]- Pablo Honey (1993)
- The Bends (1995)
- OK Computer (1997)
- Kid A (2000)
- Amnesiac (2001)
- Hail to the Thief (2003)
- In Rainbows (2007)
- The King of Limbs (2011)
- A Moon Shaped Pool (2016)
Solo
[editar | editar código-fonte]- The Eraser (2006)
- Tomorrow's Modern Boxes (2014)
- Anima (2019)
Atoms for Peace
[editar | editar código-fonte]- Amok (2013)
The Smile
[editar | editar código-fonte]- A Light for Attracting Attention (2022)
- Wall of Eyes (2024)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Randall, p. 20
- ↑ a b McLean, Craig (18 de junho de 2006). «All messed up». The Observer. Consultado em 26 de março de 2007
- ↑ a b Randall, p. 23
- ↑ Monroe, Jazz (11 de julho de 2017). «Thom Yorke Talks Early Radiohead». Pitchfork.com. Consultado em 11 de julho de 2017
- ↑ Randall, p. 26–33
- ↑ Ross, Alex (20 de agosto de 2001). «The Searchers». The New Yorker. Consultado em 16 de março de 2011. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2008
- ↑ «MTV interview: Radiohead: A New Life». MTV.com. 2007. Consultado em 31 de outubro de 2008
- ↑ Thom Yorke and 'The Big Ask'", Friends of the Earth. Retrieved 16 May 2006.